Vamos de Lucas!

Finalmente, durante a viagem, batemos o martelo sobre o nome do baby. Vai se chamar Lucas! Lucas significa luz, o que veio da Lucânia, terra da luz…

Tentei emplacar nomes mais originais e exclusivos, mas não rolou. O Joaquim não concordou com nenhuma das sugestões e não me deu muitas alternativas. Em 2011 também tivemos dificuldade até chegar a Felipe, e nosso filho só ganhou esse nome quando eu já estava grávida de sete meses.

Na esteira recolhendo a bagagem do voo até Houston, encontrei um amigo de infância, o Guilherme L., e aproveitei para perguntar o que ele acha de ter esse nome. Ele disse que gosta, só que é uma complicação fora do Brasil, já que ninguém pronuncia Guilherme direito e ora ele é Bill, ora é Will ou William e outras variações. Isso foi determinante para que eu eliminasse o Guilherme da lista, pois quero muito um nome português mas com portabilidade!

Rafael é lindo, mas cai naquele problema, que eu também queria evitar, de o nome virar imediatamente apelido. E há de se convir que nesta terrinha o povo adora um apelido; considera inclusive uma forma carinhosa de se dirigir a alguém. Para eliminar Rafael, pensei em todos que conheço que se tornaram Rafa. E numa grande amiga que tem um filho chamado Rafael e que, ao ser sondada, pareceu um pouco “enciumada” com nossa possível escolha. Não bastasse a nossa dificuldade natural, ainda temos que lidar com essas questões de possessividade.

Acho que Lucas é menos passível de apelido. Porém, tenho consciência de que todo esse esforço de seleção pode ir pelo ralo se a turma da escola inventar um jeito de o chamar ou se algum amigo babaca resolver dar um apelido bizarro e a moda pegar. De uma hora pra outra, Lucas pode virar caveira, cabeça, dragão…

O Joaquim não tem apelido difundido, só o pai às vezes o chama de Joca. Eu também não, apenas a minha madrinha me chama de Nica, uma ou outra amiga de Tunica, e o grupo mais fechado de Matilde (não gosto de ser chamada assim por terceiros). Esse apelido serve pra todas as membras do grupo e tem até verbo, o matildar, matildando… Conta ainda com diminutivo, o apelido do apelido, que é simplesmente MAT.

Já em solo paulistano pareço ser de outro planeta. Lá sou ridiculamente chamada de “Tô”, porque os nossos vizinhos são muito econômicos e gostam de apelidar tudo e todos com uma única sílaba. Agora só me resta torcer para que meus filhos nunca virem Fe e Lu…

 

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