Quando o sexo faz diferença

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Não vou esconder minha preferência pelo sexo do bebê. Já tenho um filho e gostaria de ter uma menina desta vez. As pessoas ficam meio chocadas com esse desejo explícito e, para ser politicamente correta, eu sempre emendo que, independentemente do sexo, o mais importante é que venha com saúde. Sim, a saúde acima de tudo. E é óbvio que eu vou amar o que vier.

Porém, o meu marido me questionou várias vezes antes de começarmos a tentar engravidar se eu estava certa de que queria um segundo filho mesmo, não importasse o gênero. É que ele está um pouco preocupado com a minha possível frustração.

Mas fiz a cabeça desde o início de que existem vantagens em cada um dos resultados. Um menino teria mais interesses em comum com o irmão mais velho, me valorizaria com o seu Édipo e poderia ter muitas coisas do Felipe recicladas, o que representaria uma gigantesca economia de escala… Já uma menina, resgataria a minha infância, seria a primeira neta entre os seis netos do lado da família do Joaquim e abriria as portas de um encantador mundo cor-de-rosa.