Dois é bom demais

gemeos-2

Hoje fui na casa dos meus cunhados Luisa Saboia e Leonardo Corrêa do Carmo para soprar velinhas em comemoração aos seis meses de vida dos gêmeos Pedro e Tomás. Nós duas tivemos nossos primeiros filhos, Felipe e Francisco, com 18 dias de diferença e quando ela engravidou novamente foi aquela surpresa, diante da notícia de que a nova fornada era de mais dois pãezinhos. 

Ela não havia feito tratamento algum para engravidar e a família de ambos não apresentava nenhum histórico de gêmeos. Realmente, foi um susto e uma bênção, tudo ao mesmo tempo. A gravidez transcorreu tranquila, sem sobressaltos. A Luisa conseguiu trabalhar com afinco até o fim da gestação, engordou quase nada e os bebês nasceram com 38 semanas e 2,7kg e 3kg, respectivamente.

Falando assim, parece ter sido tudo simples, tudo muito fácil. Mas ao longo dos nove meses de espera a família ficou muito apreensiva. No dia em que eles nasceram, a minha sogra, que faz um tipo mais durona, teve uma crise de choro na maternidade. De alegria e de alívio. Eu também saí de lá com a sensação de ter esvaziado uma caçamba de uma tonelada, exausta, feliz e agradecida pelo bem-estar daquela família.

Pedro e Tomás vêm crescendo com muito amor e muita saúde, e ela e o marido têm conseguido segurar a peteca dos três filhos com louvor – até onde sei, não rolou até hoje nenhum colapso nervoso por parte dela. Imagino, porém, que nem todas as mães de gêmeos tenham a mesma sorte. O meu post de hoje é dedicado a essas mulheres que se viram em mil, conseguindo equilibrar uma carreira bem-sucedida, distribuir afeto e atenção por toda a prole e ainda cuidar da manutenção da casa e do casamento.

Um beijo grande para as mães de duplas e triplas Renata Leta MoxleyMariana NahoumBel Basto PaesLuciana DornellesLola VazFernanda GraellDanielle Orlando de Carvalho; Duda Pereira; Mariana Prado Paes; Janete Pinheiro; Patricia Duarte Sussekind; e Ana Luiza Jardim. Me perdoem se tiver esquecido alguém próximo a mim e me ajudem a crescer essa lista!