Ontem, no fim do dia, fiz a ultrassonografia morfológica na CliniSul. Agendei-a para o dia da minha chegada porque sabia que o Joaquim não iria trabalhar no fim da tarde e estaríamos num ritmo mais light.
Confesso que fiquei um pouco na expectativa, apreensiva com o resultado. Voltar de uma viagem incrível e, na sequência, constatar que está tudo bem com o bebê é felicidade demais para um ser humano.
Convidei minha sogra, Ana Lucia, para ir conosco, o que foi ótimo em vários sentidos, pois ela, além de aliviar nossa tensão, fez companhia ao Joaquim durante a realização do exame, que é a ultra mais demorada de todas. Apesar de o baby ser o sexto neto homem na vida da família Saboia, ela e o meu sogro, João, já fizeram promessa de não deixar o pequerrucho na lanterna e garantiram que ele vai merecer toda a atenção que dedicam aos demais. A conferir… kkk.
Na ultra passada, levei minha mãe. Acho que é um momento muito legal de partilhar com outros membros da família. Pense você também se o convite deixaria alguém feliz e faça-o no momento mais oportuno (preferencialmente depois que a ultra passa de transvaginal para abdominal)!
A morfológica completa, realizada entre 20 e 24 semanas de gestação, é um exame muito importante, já que toda a anatomia do feto pode ser avaliada. Com o aparelho de ultrassonografia o médico faz medições e checa se tudo está proporcional e em seu devido lugar. Ontem aprendi coisas bizarras, por exemplo que a ausência da terceira falange no dedo mindinho pode sinalizar uma doença genética.
Cada órgão tem um parâmetro a ser verificado e cerca de 90% das más-formações podem ser diagnosticadas nessa fase. O procedimento leva em torno de uma hora e meia e custa mais caro do que a ultra normal. O dr. Sergio Simões foi me deixando bem tranquila em cada etapa, a ponto de eu quase ter tirado um cochilo e achado meio tedioso continuar sendo examinada depois de ele ter dado a primeira geral e auscultado o coração.
Se exames de rotina num segundo filho não trazem tanta emoção à tona em certos pais, por outro lado não nos deixam tão angustiados. Na metade do exame perguntei a ele se me achava uma mãe desnaturada, por estar impaciente e querendo acabar logo, e ele respondeu, sorrindo, que costuma ser assim com a maioria das pacientes que não são mais mães de primeira viagem. Geralmente, os pais vestem a camisa da empolgação, mais natural em uma primeira gravidez, quando o segundo filho é de gênero oposto ao do primogênito ou de um sexo muito desejado.
Uma coisa para a qual não dei muita bola foi a ultra 3D. Por mais evoluído que seja o exame, todos os bebês parecem uns gremlins, e ficar dizendo que tem a boca do pai, o nariz da mãe, é pura especulação.
Deus abençoe meu filhote, que finalmente tem nome!!! Mas vou deixar pra revelar a nossa escolha num outro dia…