Ser mãe de menino

Eu queria muito ter uma filha nesta segunda gravidez, e disso vocês já sabem. Hoje vou revelar a que ponto cheguei…

Comecei fazendo uma assinatura semestral no site inglês choosethesexofyourbaby.com, que consiste em um programa de monitoramento do pH da mulher e de recebimento por e-mail de uma janela de dias mais prováveis para a fecundação do sexo desejado. Eles não revelam o critério utilizado, mas suspeito que tenha relação com o calendário lunar.

Depois ouvi falar da separação por gradiente de densidade, procedimento em que o sêmen coletado é centrifugado para que aconteça uma separação de X e Y. Leigamente tentando explicar, o cromossomo X é mais pesado e decanta, e o Y fica na superfície. A separação não é absoluta, apenas aumenta a concentração nas duas faixas do cromossomo desejado. Em seguida, o médico remove a quantidade necessária dessa porção e implanta no útero da mulher. Mas, para saber o dia ideal para o procedimento, próximo à ovulação, é preciso fazer uma série de ultrassonografias, que eles chamam de controle por ultra seriada e que monitoram o crescimento do folículo.

O processo aumenta em cerca de 15% as chances de engravidar do sexo desejado. O investimento é pequeno se comparado a uma fertilização in vitro. Quatro tentativas seria o recomendável. Realizei a minha primeira e única experiência em agosto, na CliniSul, com o dr. Sergio Simões. Infelizmente, não engravidei, mas acho que é uma conduta válida para quem tem uma preferência absoluta em relação ao sexo.

Passada a decepção com essa tentativa, concordei com o Joaquim, meu marido, que foi contra essa experiência desde o início e só cedeu por muito amor a mim. Ele dizia que a gente deveria continuar dando sorte ao destino e deixar as coisas seguirem seu rumo. Engravidamos então pelo método natural dois meses depois.

Talvez por ter a sensação de que fiz o que estava a meu alcance, esteja sendo muito mais fácil lidar com o reverso da expectativa. Aliás, saber que o meu bebê é menino não passou de uma frustração momentânea. Na mesma noite em que recebi o resultado positivo para sexo masculino conversei com ele e pedi que tivesse paciência com esta mãe meio doidinha. E que crescesse com muita saúde.

Olho pra trás e penso que os esforços empenhados podem ser considerados muito mais “pesquisa de campo” de uma jornalista curiosa do que uma necessidade de ser mãe de menina. A descoberta não me trouxe a frustração que o Joaquim tanto temia. Estou muito feliz e tranquila.

Uma coisa que me deixou animada foi me lembrar das amigas que são apenas mães de dois ou mais rapazes e que são muito felizes e realizadas. A elas eu dedico este texto de hoje e delas espero conselhos! Me perdoem se esqueci de alguém próximo…

Então, um grande beijo para Luisa SaboiaDaniela Seve DuvivierMariana NahoumLeda HermesJulia PaivaFernanda PaivaAngela SiemsenHeloisa Farme D’amoedMucki SkowronskiLuciana Ferraz Bocayuva, Luiza Ortiz, Bel CastroPaula GasparianPaula Pires Vaz ValansiMariana Prado PaesAlessandra Skowronski Simoes LopesMaria Pia Bastos-Tigre BuchheimPatricia FrancoGeorgianna Basto RichterLara Faro de MelloBella Cardim FotografiaGabriela MoraesGlenda KozlowskiMaria Celina BastoFernanda ColinFlavia Barbosa FafaSimone Voloch MajzelsKelly CordesIsabela Reis Velloso AmadoMarina Wischermann BuchheimDaniella Cunha Lima, Tina Vieira, Maria Cecília CantoMaria Francisca O. BragançaTânia Temporão de AguiarEster Pellegrini, Leticia Carvalho, Bianca HaeglerBianca Barreto KaplanBianca LauferSilvia FragaAnny B. Meisler, Sophia Pimenta, Joanna Aranha, Letícia Rocha e Fernanda Marques Nunes.

 

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