Hoje estive no consultório da minha obstetra, dra. Juraci Ghiraroni, para mostrar o laudo dos exames de sangue e da ultrassonografia. Passei algumas semanas tensa por conta de um índice alto nas taxas de transaminase e Gama GT, que são relacionadas ao fígado, e precisei fazer mais uma série de exames que o meu clínico, dr. João Gaspar Correa Meyer, solicitou, de mononucleose a hepatite E, que eu nem sabia que existia.
Graças a Deus, os resultados deram negativo. Não temos certeza do que aconteceu, mas o mais provável é que isso tenha alguma relação com a virose que peguei no início da gravidez. Na semana passada repeti o exame e as taxas preocupantes diminuíram. Vou refazer tudo nos próximos dez dias.
Papo chato, né? Vamos voltar ao consultório, pois dia de ir à obstetra é sempre um dia legal. Só perde para o dia da ultra. A Juraci cuida de mim desde que sou adolescente e fez o parto do Felipe. Me sinto muito segura e amparada, apesar de ela ter uma personalidade reservada. Hoje não foi uma consulta formal, foi apenas um papo rápido, mas saí de lá com algumas orientações básicas sobre a alimentação que servirão para mim e para qualquer grávida. Se bem que eu tenho uma vantagem: já tenho anticorpos para toxoplasmose e citomegalovírus. Por conta disso, posso ser um pouco mais permissiva com o que como. Mas vamos às dicas que ela me passou:
- É preciso se alimentar a intervalos curtos e em quantidades pequenas.
- Quando estiver nauseada, não force a ingestão de alimentos sólidos; somente líquidos, de preferência frios e não muito doces. Alimentos quentes e doces pioram as náuseas.
- Consumir leite e derivados fora das grandes refeições.
- Não comer carne vermelha malpassada.
- O adoçante, se necessário, deve ser Sucralose.
- Descascar as frutas e cozinhar as verduras.
- Beber café no máximo duas vezes ao dia.
- Álcool é totalmente proibido.
- Consumir peixes com baixo teor de mercúrio (2 a 3 vezes por semana).
- Higienizar frutas, verduras e legumes.