Ontem, quando falei do livro de bebê, esqueci de mencionar outro livro divertido que mandei fazer após o nascimento do Felipe. Chama-se Acontecia enquanto eu nascia, uma compilação de fatos e curiosidades que dão um panorama do país e da sociedade na data desejada. Disponível para qualquer pessoa nascida após 1995, o livro, além de trazer informações sobre determinada época, é personalizado com os dados de quem o encomenda. E pode servir perfeitamente como o livro principal que mencionei ontem, pois traz várias páginas com orientações para os pais preencherem.
Daqui a uns 30 anos, quando o Felipe o folhear, vai ficar feliz de saber, por exemplo, que no ano em que nasceu o Fluminense foi campeão brasileiro. E que o dólar valia apenas R$ 1,73 (e talvez por isso sua mãe fosse uma frenética cliente Prime na Amazon). Vai aprender também que o Discurso do rei foi o filme vencedor do Oscar de 2011, que o Mini Cooper era o carro da moda, que Dilma e Cabral estavam no poder, assim como Fátima e Bonner sentados na bancada do Jornal Nacional. Que Steve Jobs, fundador da Apple, tinha acabado de morrer e que sua biografia era, disparada, o best-seller nas livrarias. A primeira página dos jornais também consta da publicação. Ao encomendar o livro para o Lucas, que está previsto pra chegar no início de julho, será que o vergonhoso esquema de corrupção da Petrobras e a Operação Lava-Jato ainda ocuparão as principais manchetes do país? Vão, certamente, ser uma lembrança triste deste ano de 2015.
Algumas pessoas comentaram ontem aqui que começaram a montar seus respectivos livros de bebê no chá de fraldas, pedindo que os amigos presentes deixassem registradas as suas dedicatórias. Difícil escrever para um bebê que ainda não nasceu, por isso uma colega de hidroginástica na Bella Gestante, a Luciana Lizak, me contou ontem, durante a aula, que facilitou o trabalho da turma. E levou pra mim o prêmio de originalidade com a ideia que teve para o chá de fraldas dos gêmeos Bernardo e Gustavo. Distribuiu fichas de desejos com frases espirituosas que o convidado só precisava completar. Entre elas, “espero que você se torne…”, “que não tenha medo…”, “que nunca esqueça…”.
E a danada ainda teve outra bela sacada: montou uma oficina de artes com canetas coloridas e acessórios como fitas e botões para que os mais talentosos e criativos amigos customizassem bodies e camisetas para os pimpolhos. Confiram as fotos!