Ontem fui jantar com dois casais amigos, que já tem filhos, e uma das conversas mais engraçadas da noite foi sobre um dos homens descrevendo o espanto dele com o exame de ultrassonografia transvaginal.
Grávidos do primeiro filho, ele chegou com a mulher no consultório esperando que fosse feita nela apenas uma ultra de abdome, ninguém tinha explicado que iriam enfiar um objeto pontiagudo “lá embaixo”.
O primeiro susto foi quando o médico sapecou um pacote de camisinha. Rasgou o invólucro, deu um peteleco pra saber o lado certo, e deslizou o preservativo no fálico sensor. Depois, segundo ele, pegou uma bisnaga, que mais parecia um recipiente de mostarda reaproveitado, e apertou até sair um líquido gosmento por cima da camisinha.
O exame começou e ele ficou paralisado por alguns instantes, tentando esquecer aquela cena e se concentrar nas imagens que foram surgindo no monitor. O profissionalismo do médico logo aliviou a tensão.
Tudo isso pra dizer que o que, pra nós mulheres, que encaramos este exame como um procedimento normal, temos que preparar melhor os “marinheiros de primeira viagem”.