Vai rolar a festa… e eu vou rolar na festa!

Domingo passado fui a um festão no Parque Lage em comemoração aos 12 anos da revista Inesquecível Casamento, da qual sou colunista desde 2007. O traje era preto ônix e a festa prometia ser de arromba, superbem-produzida, como tudo que o Fabiano Niederauer (na foto), o Ricardo M R Pereira, o Bruno Chateaubriand e os outros sócios da 3R Studio (editora que publica esse e mais uns 10 títulos) estão acostumados a fazer.

Me emperequetei toda e cismei de usar um vestido com apliques de cristal que entalava no quadril. Pedi mil desculpas pro meu bebê e recorri ao vestido salvador da Lupo, tipo o Spanx americano, que comprime até o esôfago. Consegui, assim, entrar com margem de segurança no planejado modelito. Para arrematar o visual pra balada, um salto bem alto, pois nada traz mais confiança para uma mulher do que enxergar mais de cima.

De certa forma, essa festa seria pra mim uma “despedida de solteira”, no sentido de que está cada dia mais evidente e pública a minha gravidez, o que tenho prazer de compartilhar, começando por este blog. Mas, provavelmente, essa foi a última oportunidade de me sentir um mulherão antes de parecer grávida de fato. Queria dançar, beber todas, voltar pra casa e fazer sexo selvagem com o meu marido… Saca o script?

Infelizmente, o roteiro foi outro. Na porta de casa, prontos para sair para a festa, o Joaquim começou a se sentir muito mal. Combinamos então que eu iria na frente e, se ele melhorasse, me encontraria lá. O que nunca aconteceu. Dei uma carona para o casal de amigos Regis Tavora e Marisa De Lima Vianna (na foto), que também é colunista da revista, e acabei segurando uma certa “vela” para os dois.

Beber é só uma vontade que dá e passa. Tenho plena consciência do perigo que representa a ingestão de álcool na gravidez e estou sendo muito comedida. Só devo ter tomado até agora umas três taças em brindes especiais. O barman não achou graça no meu pedido de servir apenas a água de coco que ele estava usando como matéria-prima para drinques elaborados.

Só me restava dançar, o que fiz com moderação. De repente os pés começaram a doer e, em seguida, senti uma pontada na barriga. Sinal amarelo pra mim. Mas foi quando o Regis tirou uma foto minha com a Marisa, que, imediatamente, colocou a mão na minha barriga, que a máscara caiu…

Eu tô grávida
Esperando um avião
Cada vez mais grávida
Estou grávida de chão
E vou parir
Sobre a cidade
Quando a noite contrair
E quando o sol dilatar
Dar à luz

Boa noite, Marina Lima, que nos presenteou com essa linda canção. Boa noite pra você também. Amanhã pretendo falar mais sobre esse lance de mão de terceiros na sua barriga.

 

festa IC

Antonia Leite Barbosa, Fabiano Niederauer e Marisa de Lima Vianna