Quando a cegonha tira férias

Hoje tive consulta com a minha obstetra Juraci Ghiaroni e saí de lá pensando na diferença que é fazer o pré-natal do segundo filho. Enquanto na primeira gestação eu contava os dias para esse encontro, confesso que hoje estava com preguiça de ir. Eu, que era do tipo que chegava no consultório com uma lista de perguntas, hoje só no caminho parei pra pensar o que precisava perguntar. Acabou sendo ótimo e conversamos sobre vários assuntos.

Achei bacana da parte dela ter feito de cara o comunicado de que está programando uma viagem para a segunda quinzena de maio. Completo 40 semanas na primeira semana de julho, então não fiquei preocupada. Mas trago o assunto como um alerta para as futuras mamães, porque já ouvi vários relatos de pacientes que foram avisadas próximo da data prevista do parto por seus médicos de confiança – que as acompanharam durante os nove meses de gestação – de que eles não estariam presentes. Isso deixa qualquer mãe de primeira viagem muito insegura.

Imprevistos acontecem, mas um obstetra, na minha opinião, tem que planejar períodos de lazer com antecedência e ser franco desde o início. Caberá à mãe julgar se quer ou não fazer o pré-natal com ele e o parto com outra pessoa da equipe, ou se prefere escolher um segundo obstetra que possa atendê-la nas consultas de rotina e também estar presente no grande dia.

Alguém aqui já passou pela experiência de parir sem o seu médico escolhido? Como se sentiu?

 

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