Cartão amarelo para as alergias

Esta semana estive com a minha irmã Renata Mindlin Leite Barbosa na casa da querida tia Silvia Fraga para experimentar umas roupas bacanas de marcas poderosas que ela estava querendo doar para quem fosse realmente apreciar. Essa minha tia é muito chique e internacional. Ou seja, muita coisa guardada há anos que uma pessoa alérgica e asmática como eu deveria passar longe antes de mandar para uma lavanderia. Mas, surpreendentemente, não tive qualquer alteração. Já minha irmã começou a espirrar logo depois de experimentar o primeiro modelito, enquanto eu nem cocei o nariz.

Será que na gravidez os alérgicos entram de “altos”? Foi sorte ou tem alguma explicação científica? Mandei um e-mail questionando o meu alergista, Fernando Majzels, que também vem a ser o pediatra do Felipe, e ele respondeu o seguinte: “Alguns trabalhos falam sobre a mudança que pode ocorrer no padrão de alergia que o paciente apresenta durante a gravidez, seja para mais ou menos, acreditando-se ser de influência da variação hormonal neste período. Pode ter sido coincidência você não ter apresentado sintomas, mas pode, sim, ter tido influência da gestação. Só com o passar do tempo na gravidez x exposição saberemos se sua alergia ‘acalmou’ em decorrência da mesma. Mas não existe um padrão.”

Tô tão feliz com essa perspectiva! Uma coisa boa para somar na coluna de pontos positivos da gravidez, tão prejudicada pela coluna dos aspectos negativos… Alguma alérgica aqui ficou melhor durante a gestação?

 

 

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