Queria pedir um favor para quem anda acompanhando o Projeto Cegonha…
Procuro convidar todo mundo que curte uma postagem a dar também uma curtida, um “like” na página, mas ainda tenho dezenas de convites pendentes de pessoas que sei que seguem diariamente os posts. Talvez por não terem visualizado o meu convite ou por acharem que isso não faz diferença. Ao contrário, essa contagem é muito importante pra mim, pra avaliar o sucesso do projeto e os planos de publicar um livro. Agradeço antecipadamente e conto com vocês! Ficaria muito feliz também se pudessem marcar ou recomendar a leitura para outras amigas e amigos grávidos, no puerpério ou que curtam ler sobre o tema maternidade.
Agora, falando do meu dia, que domingo foi esse??? Tive uma crise de coceira às cinco da manhã, administrável, e só consegui voltar a dormir às sete. Acordei três horas depois, tomei um banho caprichado e comecei a sentir um forte enjoo.
Preocupada em me alimentar, comi uma banana. Uma hora depois estava botando a fruta pra fora. Passei o dia todo enjoada, sem apetite, até que, por volta das quatro da tarde, tomei uma garrafinha de água de coco da Coco Legal, meu novo vício (agora sempre tenho algumas estocadas no congelador).
Meia hora depois, vomitei novamente. Liguei pra minha obstetra, a dra. Isabella Tartari, e ela me recomendou tomar Vonau, para náusea e vômito. E prosseguir com a água de coco, em pequenos goles, de hora em hora. Recomendou ainda que se eu voltasse a passar mal, talvez fosse o caso de ir a uma Emergência para cuidar da desidratação.
Felizmente, até agora, estou levando bem, tive vontade de comer dois cream crackers e fiquei deitada em posição mais sentada. O Joaquim foi um santo e levou a turma novamente pra passear, no Jockey Club, me dando mais uma tarde de sossego que eu tanto precisava para atravessar esse dia difícil.
Mas tudo tem um preço. Quando retornaram, perguntei ao Felipe o que ele tinha almoçado. A resposta foi de uma sinceridade ímpar: “Besteira!” E vendo minha cara de indignação, entre uma risada e outra ele, espontaneamente, acrescentou: “E tomei bebida de adulto…”
O pai admitiu que pediram pasteizinhos de queijo, depois batata frita e finalizaram com biscoito de polvilho. Não houve espaço na programação para arroz, feijão, carninha… Uma vez ou outra eu nem me incomodo tanto, mas o que me deixou brava foi saber que o pai deu Coca-Cola pra criança experimentar, coisa que não fiz em três anos e meio. “Foi só um golinho”, o Joaquim tentou se defender. Não encontrei forças para entrar numa discussão com ele, mas fiquei decepcionada. Adoro um refrigerante, só não incentivo o consumo infantil. Quanto mais pudermos adiar, melhor. E o fato de o Felipe ter experimentado, abre um precedente.
Joaquim argumentou que eu estava fazendo tempestade em copo d’água (de Coca, no caso) e que eu deveria estar valorizando o fato de ele ter passado cinco horas se ocupando do filho, brincando com o menino na piscina, no parquinho, gênero pai exemplar. Fico feliz e segura de ver que eles estão mais independentes e ficam tão bem juntos, sem a minha presença, o que vai ser de grande valia com a chegada do Lucas. Porém, não me comovi com o discurso. Uma coisa não justifica a outra.
Estamos tendo de lidar com um outro problema ultimamente que é totalmente responsabilidade nossa. O Felipe tem falado duas coisas horríveis: “Que cagada” e “tô puto”. Só pode ter registrado essas frases aqui em casa mesmo, e o impressionante é como ele processou e sabe repeti-las num contexto perfeito. Só que ouvir isso da boca de uma criança é tão, tão feio… Todo cuidado é pouco, crianças nessa idade são verdadeiras esponjas!