Registro por dentro e por fora

Queria agradecer pelos comentários postados sobre o Hospital e Maternidade Santa Lúcia. O saldo foi bem mais positivo do que eu esperava. Algumas críticas importantes foram colocadas por pessoas que tiveram experiências ruins no atendimento de Emergência, mas os elogios predominaram. Estou bem inclinada a ter meu filho lá. Acho justo esclarecer que eles têm uma UTI Neonatal, chamada Cetrin (Centro de Terapia Intensiva Neonatal), com 12 leitos, comandada pela experiente dra. Nicole Gianini, para a qual foram feitos muitos elogios. Quando mencionei que optaria pela Perinatal em caso de prematuridade do bebê, não ficou claro que o Santa Lúcia também presta esse atendimento. Vale mencionar que na quarta-feira da segunda semana de cada mês o hospital oferece um curso gratuito (mediante reserva) para gestantes sobre temas como alimentação, preparo da mama, tipos de parto e cuidados com o bebê.

Ontem amanheci num podólogo para cuidar de uma unha encravada e inflamada na véspera graças à inabilidade de uma manicure de um dos salões perto da minha casa. Promiscuidade dá nisso. Não tenho paciência de programar salão com antecedência e não sou fiel a nenhuma profissional. Gosto de fazer a unha no dia e na hora que me dá na telha.

O Juan, podólogo experiente que de vez me quando me atende numa galeria bem simples na Rua Voluntários da Pátria, ao perceber minha dor e aflição diante do procedimento perguntou se eu tinha intenção de ter parto normal. Quando respondi que sim, ele deu uma risadinha, acrescentando que aquele incômodo do pé não era nada perto do que estava por vir.

Ele tem toda razão. Até passar por essa experiência, a mulher não faz ideia do que é a dor de um trabalho de parto e soa vários alarmes falsos. Mas, no dia do vamos ver, não tem dúvida. A dor não se parece em nada com o que se sente em outras situações. Só de lembrar, minha intenção de ter filho sem anestesia e meu discurso corajoso esmorecem.

Na tarde de ontem fui à CliniSul, acompanhada pelo Joaquim, para realizar uma ultrassonografia a pedido da minha obstetra. A endocrinologista também queria informações sobre o peso e as medidas do bebê, por conta da minha diabetes. O dr. Sergio Simões nos tranquilizou diagnosticando estar tudo bem. Lucas já pesa dois quilinhos e a idade gestacional corresponde a 33 semanas. Infelizmente, não conseguimos uma imagem muito boa do rostinho dele.

De lá buscamos o Felipe mais cedo na escola e seguimos para o estúdio da fotógrafa Carol Chediak​, no Leblon. Acho que o timing da gravidez foi perfeito para que a minha barriga estivesse grande o bastante para sair bem redonda na foto, sem o inchaço típico das últimas semanas. Fiz uma série minha e do Felipe abraçados e pelados, desejo reprimido na primeira gravidez. Quem nunca quis ter um registro a la Demi Moore que atire a primeira pedra… O resultado ainda não dá pra saber se prestou. Só o talento da Carol, que jogou muito bem com luz e sombras, aliado a muito tratamento no Photoshop (assim espero) dirá.

 

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