Último banho de piscina e revendo a mala

Tudo calmo por aqui. Mais uma noite razoavelmente bem dormida. Fomos cedo ao clube passar o dia com a minha cunhada, marido e filhos, meus sogros, minha mãe e minha irmã. Tudo junto e misturado. Assim é que é bom. Me esparramei numa espreguiçadeira e peguei todo o sol que consegui. Não deu pra não lembrar o comentário da leitora Ana Carolina A. Maringolo Fontes, que disse que quando saiu de casa pela primeira vez após o parto parecia um prisioneiro botando a cara na rua depois de anos. E de como foi mágico, libertador… Não posso negar que me sinto um pouco assim, prestes a ser encarcerada!

Conversando com a minha cunhada Luisa Saboia sobre o que eu levaria pra maternidade – agradeço muito a ela por ter me emprestado essa linda malinha azul e branca da Paola da Vinci que vai comigo –, surgiu uma questão que achei interessante levantar aqui: o uso ou não de luvas no bebê. Eu havia colocado uns três pares pensando nos dias frios e preocupada que o Lucas pudesse arranhar-se antes de termos cortado suas unhas. Ela argumentou que o bebê passa nove meses movimentando aquelas mãozinhas livremente, levando-as constantemente ao rosto, e que colocar uma luva seria privá-lo dessa referência, do contato da pele com a pele. Faz sentido… O que vocês acham? Também consideram desnecessário?

Checando as quantidades de tudo, ela sinalizou que era indispensável ter seis cueiros. Eu só havia incluído três, e três mantas, então tomei um susto. Luisa lembrou que o pipi e o cocô muitas vezes vazam, e é prudente ter um cueiro para cada conjunto de roupa, mas que o número de mantas estava ok, tudo bem repetir. Fui conferir a lista que eu tinha pegado na loja Upiá​ e, realmente, estavam recomendando essa quantidade exagerada. Chegando em casa, coloquei tudo pra fora e reorganizei. Não tenho seis cueiros “lindos”, mas tinha outros três em casa que resolveram perfeitamente a parada. Se for mesmo parto normal, como tanto desejo, é provável que a gente volte pra casa sem nem ter usado todos os “looks”.

No caso do Felipe, que ficou internado na UTI logo após o nascimento, até receber alta, quatro dias depois, não tive oportunidade de vesti-lo com toda pompa e circunstância. Na maternidade ele usou apenas bodies e uma única muda para voltar pra casa. Tanto que estou reciclando três conjuntos que foram dele para o irmão.

Também não acompanhei nenhum banho, não frequentei o berçário e não sei direito como funciona esse lance de alojamento conjunto, o que atualmente é tão incentivado. E quase não recebemos visitas. Suspendemos o comunicado do seu nascimento pra geral e avisamos apenas aos parentes e amigos mais íntimos, que foram até lá nos dar apoio moral. Era estranho, naqueles dias, não ter um bebê para apresentar, já que o acesso à UTI é restrito aos pais.

Me considerem exagerada, mas, correndo tudo bem, dessa vez quero tudo a que tenho direito: filmagem, decoração do quarto, guloseimas, fotos profissionais e muitas, muitas visitas. Se alguma leitora fiel aqui do blog estiver internada nos mesmos dias e na mesma maternidade, por favor, me avise para que possamos nos conhecer pessoalmente!

 

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