Olho maior que a barriga

Sabe aquela expressão “olho maior que a barriga”? Ela me define ultimamente. Meu processo digestivo não está conseguindo acompanhar a minha gula. Recebi ontem a dieta elaborada pela minha nova nutricionista, Duda Guarana, mas empurrei mais uns dias o começo da nova rotina com a desculpa de que tenho de ir às compras dos muitos itens recomendados. A mudança de hábitos agora se faz uma necessidade. Vou explicar por quê.

Anteontem fui comer no Las Empanadas, no Leblon, uma das coisas mais deliciosas que experimentei recentemente, e fiquei arrotando por quatro horas seguidas (esse vai ser um daqueles posts que vai deixar minha mãe constrangida…). Hoje fui a um almoço muito bacana no Olympe, organizado pela querida Patricia Brandão, e caí dentro de todos os canapés, de uns dois potes do maravilhoso biscoito de polvilho temperado e de todos os pratos oferecidos pelo Claude Troisgros para apresentar seu cardápio executivo. Resultado: são quase 10 da noite e não consigo nem pensar em jantar.

Uma das coisas que a Duda recomendou e que deve aliviar muito esses sintomas é tomar umas enzimas digestivas após as refeições mais pesadas. Ela me explicou que as enzimas são ideias para ajudar na digestão de derivados de leite, carnes vermelhas, alimentos gordurosos e à base de farinha branca. E também recomendou cápsulas de probióticos, indicados para a restauração da flora intestinal. Probióticos são micro-organismos vivos que ajudam na absorção de alimentos e estimulam a presença das bactérias benéficas ao sistema imunológico. Essas medicações ela garante que têm um resultado muito melhor do que ficar tomando direto antiácido para combater azia, coisa que fiz durante toda a primeira gravidez. Os antiácidos em excesso mudam o pH do estômago.

Diz pra mim que não estou sozinha… que não sou a única mulher daqui que virou personagem de Shrek durante a gravidez…

 

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