Feliz dia de Páscoa

Desde a Páscoa passada estou ensaiando descolar um coelho de verdade para passar o feriado conosco na serra. Este ano coloquei a ideia em prática, com a condição de que ele fosse doado ou devolvido para a pet shop na segunda-feira… O Felipe imediatamente o batizou de Picolé, homônimo do coelho que mora em sua escola.

Com o primo Francisco passou os últimos dias cuidando do bichinho. Fez de tudo para que o peludo comesse uma cenoura, mas não rolou. O Picolé gostou mesmo foi de dar voltas pelo jardim e de abocanhar umas plantinhas.

Hoje cedo organizamos a caça aos ovos e foi uma farra. Como a vida fica alegre quando temos crianças na família. Fiz as compras dos ovos atentando para termos a mesmavariedade e quantidade, a fim de evitardisputas entre primos-irmãos. Para economizar, tive uma ideia que funcionou bem. Comprei, além dos ovos, uma dezena de bombons Sonho de Valsa para encher linguiça, pois o que os pequenos mais curtem é a caça, não importa muito do quê. O bombom tem o melhor custo-benefício e um ótimo tamanho para ser escondido. E, no fim das contas, não pretendo deixar o Felipe comer sequer um terço do chocolate que ganhou.

O coelhinho da Páscoa também trouxe um presente muito especial para as famílias Fortes e Clein. Nasceu o Tom, filho da minha amiga de infância Rosana Fortes. Estou muito feliz de termos filhos em idades tão próximas. O Tom nasceu nesta madrugada na Casa de Saúde São José, no Humaitá, e desci da serra direto pra lá. Ele foi o primeiro bebê que visitei em maternidade desde que engravidei, e o primeiro recém-nascido que peguei no colo. Me fezmuito bem, diga-se de passagem, pois,ultimamente, ando com uma ideia fixa de que não vou ter tanto entusiasmo e paciência para o segundo filho. E com medo de não amá-lo tanto quanto amo o Felipe. Como se não bastasse, achando que “a idade legal” é a dele, que é um fofo e se comunica perfeitamente, e que bebê é um saco…

Mas bastou segurar o Tom nos braços para que eu ficasse encantada com aquele ser tão pequeno, tão indefeso. Sem falar na energia contagiante do casal. Estou louca para que chegue a hora de inverter papéis.

Queria ter levado o Felipe junto para que ele visse de perto um neném e se familiarizasse com o ambiente hospitalar, porém, como ele está resfriado e com febre desde ontem, convém passar longe.

Fiquei admirada de ver como os pais estão tranquilos e a mãe serena, sem ansiedade ouinseguranças. Mesmo assim não resisti a dar alguns palpites, por exemplo que ela enrolasse o filho no esquema charutinho. O método requer certo treino, por isso recomendei que assistissem a vários filmes no YouTube, como este abaixo. Acho que o confinamento conforta o bebê nos primeiros dias. Lição aprendida no DVD do dr. Harvey Karp que mencionei ontem.

http://brasil.babycenter.com/v6200016/como-enrolar-o-bebê-para-dormir