Estado de alerta máximo

Por favor, queridos leitores, o nosso tempo juntos está acabando, ou pelo menos entrando numa pausa, e muitos de vocês ainda não curtiram a página. Assim não vou ter como manter vocês informados do futuro do Projeto Cegonha. Basta dar um clique no botão “curtir”, que fica no cabeçalho da página aqui do Facebook.

Agora vamos ao que interessa: nem a virada pra lua cheia quis tirar o Lucas de mim…

Muito pelo contrário, dormi muito bem, provavelmente por ter entorpecido o neném. Ontem meus sogros vieram jantar aqui em casa e tomei uma taça de vinho para relaxar. Conto em uma mão (duas, talvez, kkk) as vezes que bebi nesta gravidez, por isso me permiti saborear alguns goles de um tinto do Château de Pommard, derradeira garrafa que trouxemos da nossa viagem à Borgonha, em 2012. Combinei o vinho com um comprido de Polaramine, o que foi tiro e queda. Às 22h30 eu já estava chapada.

Lembram-se do episódio da sarna? Já não temos certeza absoluta de que foi só aquilo. Pode ter sido um princípio, rapidamente tratado, mas fato é que dali em diante desencadeou um processo de coceira geral no corpo, espalhando-se em todas as direções, que me persegue até hoje. Do couro cabeludo às pernas e sempre seguindo o ditado: “Trair e coçar é só começar!” Uns dias coço mais, outros menos – passo loções calmantes para a pele, faço banho de permanganato de potássio e tomo o antialérgico para aliviar os sintomas. Fui aprendendo a conviver com esse incômodo, que os médicos acreditam ser algum tipo de alergia específica da gravidez.

Fui com o Joaquim à tarde ao consultório de Copacabana da minha obstetra, Isabella Proença Tartari, para ser novamente examinada. Minha dilatação continua em 4 cm, mas do canal vaginal saiu grande parte do tampão. Um lance meio nojento, uma espécie de catarro marrom misturado com sangue. Brinquei que tinha perdido a minha “rolha”. Vamos vê-la novamente amanhã ao meio-dia, caso nada aconteça até lá. Ela disse que o Lucas também mudou de posição, está agora com o dorso para o lado esquerdo, posição mais propícia para o parto natural.

Tô com medo do pessoal da Maternidade Perinatal de Laranjeiras não aceitar mais a minha internação, afinal de contas, esse foi o terceiro dia de “no show”, kkk. Quero me desculpar também com vocês que estão acompanhando esta novela, com últimos capítulos tão repetitivos… Quem sabe esta noite teremos mais emoção?!

Achei um barato alguns depoimentos de leitores dizendo que estavam ansiosos e que entravam no blog várias vezes por dia para checar se havia alguma novidade. Brincadeiras à parte, um final feliz é tudo o que eu mais desejo. E sei que posso contar com a torcida de vocês.

Saindo do consultório, Joaquim e eu fomos à Casa de Saúde São José visitar o Antonio, filho da Mariana Gross, madrinha do Lucas, que nasceu hoje à tarde com muita saúde, forte e lindão. Fiquei muito emocionada ao ver minha amiga de infância segurando firme seu bebê nos braços com aquele semblante de leoa. Parabéns ao papai Guilherme e ao irmão Fred!

Aliás, por falar em meio-irmão, vejam que mensagem linda meu enteado, João Carlos, postou ontem na sua página do Facebook…

PS: A minha foto com a Mariana foi clicada no Estudio Carol Chediak. Invadi a sessão dela para termos um registro dessas duas barrigas. A nossa em família foi tirada pelo Rogério Ehrlich Fotografias.

 

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