Ansiedade e insônia

Há vários dias não durmo direito. E não tem nada a ver com as quatro levantadas noturnas (em média) para fazer pipi nem com a dormência do lado esquerdo do corpo, única posição em que me sinto confortável. Estou ansiosa e tendo crises de insônia, levantando de madrugada com a energia de quem desperta para um novo dia, cheia listas mentais de tarefas que preciso executar em tempo recorde. Me levanto quando percebo que desperdício de tempo é não fazer a coisa andar, em vez de ficar fritando na cama.

Parte da minha ansiedade vem pela organização do chá de fraldas do Lucas neste sábado, evento no qual espero receber e poder conhecer muitas leitoras aqui do blog (quem não me mandou e-mail para incluir o nome na lista ainda está em tempo — acesse falecomigo@projetocegonha.com.br, infos no convite anexo); outra parte é por conta de uma encomenda editorial que preciso entregar na próxima semana; além da obra que começou no quarto dos meninos justamente esta semana. Tudo junto e misturado!

Nem todas as noites maldormidas têm dado frutos, mas de fato me impressiona a competência com a qual eu produzo às três, quatro da manhã, após ter dormido somente algumas horas. Os pensamentos ficam ordenados, meus dedos teclam com mais agilidade e não há distrações, como telefone, nem outras pessoas da casa me dirigindo a palavra. Consigo render em duas ou três horas o que não produzo no horário comercial inteiro.

Só que a conta chega, e é sempre no meio da tarde. Fico parecendo um zumbi, principalmente depois do almoço, quando entro em leseira máxima, tenho dores de cabeça e sofro as consequências por não ter descansado direito.

Meu marido me deu a ideia de perguntar à minha obstetra se ela recomendaria alguma medicação que me ajudasse nesse período de grandes responsabilidades e atividades intensas. Troquei mensagens com a dra. Juraci Ghiaroni, que permitiu que eu tomasse Dramin-B6 ou Pasalix. Com duas noites de teste posso garantir que o remédio surtiu efeito. Ao acordar, consegui permanecer na cama e voltar a dormir logo. Levantei mais descansada.
Aproveitando que amanhã é dia de chá de fraldas, deixe-me dar uma dica que aprendi recentemente (mas que não se aplica ao meu evento, em que as fraldas serão doadas para instituições que têm um giro muito grande de consumo de todos os tamanhos). Fui educada para, ao comprar um presente, sempre verificar se a vendedora retirou o preço antes de embrulhar. Mas, no caso específico de um chá de fraldas, entregar para a futura mamãe o cupom fiscal da compra num envelope ou dentro da sacola da farmácia é prestar um grande serviço. Caso ela receba muitos pacotes de um tamanho específico poderá trocá-los em alguma loja da rede com facilidade. Não vai precisar depender da boa vontade de um farmacêutico conhecido nem operar escambo no “mercado negro”. E vamos combinar que toda mãe sabe quanto custa um pacote de fralda, essa não é uma informação que precise ser “escondida”.

Recentemente tive uma reunião com uma grande rede de farmácias e aproveitei o encontro para sugerir a criação de um vale-fraldas que qualquer cliente poderia adquirir no valor correspondente a um ou mais pacotes. Já pensou que maravilha a mãe poder armazenar os cartões-presente e ir utilizando o crédito aos poucos e conforme a necessidade? Sem falar no espaço útil da casa que dezenas de pacotes de fralda deixariam de ocupar. Razão até pela qual muitas abrem mão de organizar um chá e receber fraldas.

A turma gostou tanto da ideia que está tentando encontrar uma forma de viabilizar a operação. Me ligaram semana passada para informar que a logística é muito mais complexa do que parecia inicialmente, mas que continuariam trabalhando em possíveis soluções. Vamos torcer para que eles consigam implementar? Quem sabe alguns depoimentos sobre essa ideia não seriam um incentivo a mais? Dê sua opinião que eu compartilho com eles. Vamos aumentar o coro!

 

convite Lucas